Durante nossos 15 anos de mercado, acompanhamos a evolução da tecnologia na gestão de frotas e vimos a sua importância crescer dentro das empresas a ponto de se tornar indispensável para quem deseja operar com eficiência.

Ver essa evolução de perto também transformou o nosso modelo de negócio e permitiu que a Rastreasul crescesse dentro de um ambiente inovador, que somado a nossa paixão pela tecnologia, nos capacitou a contribuir com o desenvolvimento desse mercado, principalmente no Rio Grande do Sul, onde estamos sediados. Ou seja, participar dessa transformação nos deu conhecimento amplo e uma perspectiva singular, permitindo que a gente interagisse nesse cenário e identificasse os períodos que se destacaram na evolução dessas tecnologias, extraindo os pontos positivos e entregando-os para os clientes no formato de soluções personalizadas. Hoje queremos falar sobre esses períodos e sobre como eles otimizaram a forma de gerenciar uma frota.

Antes de começar, um pouco de história!

De acordo com a Flespi, as funções de gerenciamento de uma frota surgiram junto com as primeiras e mais antigas frotas comerciais, muito diferente do que vemos hoje, porém, com o mesmo conceito. Para exemplificar isso, podemos citar a Butterfield Overland Mail Company, fundada em 1857 nos Estados Unidos. Ela costuma ser considerada a primeira frota comercial, pois operavam cerca de 140 diligências, puxadas por mulas e cavalos, e transportavam correspondências e passageiros pela parte ocidental dos Estados Unidos. Foi uma operação de grande porte que certamente exigia um "gerenciamento de frota". Imagine só, a manutenção das diligências era uma parte importante para garantir a eficiência das operações: rodas, suspensão, eixos e rolamentos, carroceria e estofamento, todos necessitavam de inspeções regulares e reparos e não podemos esquecer dos cavalos e mulas, era preciso alimentar e cuidar dos animais, que efetivamente serviam como "motores" dos veículos.

As frotas de veículos comerciais desempenharam um papel importante na expansão econômica, o que impulsionou o crescimento da indústria automobilística e, consequentemente, levou os objetivos comuns dos gestores de frota a serem o aumento da produtividade, a melhoria da eficiência e a garantia da segurança da operação.

Em meio as transformações globais, a invenção dos computadores foi uma das mais importantes, influenciando em diversas áreas. Nos veículos não foi diferente, os computadores e os carros logo cruzaram seus caminhos. As ECUs, ou unidades de controle eletrônico, foram introduzidas na década de 1960 nos Estados Unidos e avanços na tecnologia de microprocessadores tornaram elas muito comuns nos Estados Unidos e na Europa até a década de 1980. Em pouco tempo elas já controlavam sistemas de veículos, como motor, transmissão, freios e suspensão.

O período mais transformador para a gestão de frotas ocorreu entre meados da década de 1990 e o início dos anos 2000, no qual quatro tecnologias inovadoras convergiram, possibilitando a telemetria veicular:

- A tecnologia GPS foi disponibilizada para uso civil (isso aconteceu na década de 1980, mas a implantação completa de satélites GPS só foi concluída em 1993);
- Surgiram os primeiros rastreadores veiculares e sistemas de rastreamento, que conseguiam ler as informações geradas pelas ECUS;
- A internet começou a impactar rapidamente como vivemos e trabalhamos;
- A tecnologia celular tornou possível a comunicação de dados via wireless.

1 - O rastreador veicular como um objeto de segurança

Quando falamos em tecnologia na gestão de frotas, precisamos falar sobre a telemetria veicular, pois sem dúvidas é a mais expressiva de todas e pode-se dizer que ela gira em torno de uma ferramenta principal: o rastreador veicular, um dispositivo eletrônico que é conectado em um ativo e passa a disponibilizar informações sobre ele, sendo a localização uma das mais importantes.

No Brasil, o rastreador veicular começou a se popularizar nos anos 2000 e por reflexo do cenário econômico e social, era visto como um objeto de segurança, ou seja, essa tecnologia era buscada para proteger veículos contra roubos e furtos, já que com ele era possível monitorar a localização em tempo real, receber alertas em caso de movimentações suspeitas e até mesmo bloquear o ativo remotamente.

Foi nesse cenário que a Rastreasul nasceu - em 2008 a empresa foi fundada e oferecia soluções que focavam na proteção de veículos e ativos, tanto para empresas como para uso pessoal.

2 - O rastreador como fonte de informação

Em 2011, na Alemanha, durante a Feira de Hannover, o termo Indústria 4.0 foi usado pela primeira vez, simbolizando o começo de um nova fase no mundo. Em 2013, na mesma feira, foi lançada a versão final do estudo sobre a Indústria 4.0.

De acordo com o Sebrae, a Quarta Revolução Industrial, inseriu a automação e a integração de tecnologias, como a robótica, no setor industrial, com o objetivo de promover a digitalização dos processos e atividades para aumentar a produtividade. Com isso, tecnologias como inteligência artificial, Internet das Coisas (IoT) e nuvem passaram a ser comuns nos negócios.

Como resposta a essas mudanças, a gestão de frotas reavaliou a imagem do rastreador veicular e passou a vê-lo como uma fonte de informações, buscando utilizar todo o seu potencial. As grandes frotas do Brasil foram as primeiras a entender a oportunidade e a gerenciar suas operações através de um olhar mais inteligente, tomando decisões com base em dados coletados pelo dispositivo.

A Rastreasul foi uma das primeiras empresas no Rio Grande do Sul a tomar esse caminho e a explorar todo a capacidade da telemetria veicular. Já em 2015, direcionava o foco dos seus serviços para a coleta e entrega de informações precisas com o objetivo de ajudar gestores nas operações. Essa mudança impactou no público e cada vez mais o foco das soluções foi direcionado para empresas e para o uso profissional, deixando de lado, aos poucos, o foco no uso particular.

3 - Além do rastreador: complexidade e necessidade de personalização

Atualmente estamos vivendo essa fase, onde os avanços tecnológicos são cada vez maiores e a inteligência artificial e o IoT já são parte do nosso cotidiano. Esse período se caracteriza principalmente pelo aumento da complexidade nas soluções, ou seja, o rastreador não é mais o único dispositivo e os projetos de telemetria veicular passam a contar com a ajuda de diversos equipamentos e tecnologias como câmeras, sensores com IA, RFID, Bluetooth e muito mais. Ou seja, a telemetria veicular passa a ser personalizada de acordo com cada demanda e são criadas abordagens singulares para cada tipo de operação.

Em 2019, começamos a explorar esse mercado, demos um upgrade em nosso sistema, agregamos diversos sensores e dispositivos ao nosso catálogo e passamos a oferecer para nossos clientes projetos personalizados. Em 2022, passamos por uma reestruturação e firmamos nosso compromisso com a entrega de tecnologias para gestão de frotas, deixando de atender pessoas físicas e demandas voltadas para uso particular e nos tornamos uma empresa B2B, focando 100% do nosso tempo para empresas. Agora, em 2023, completamos 15 anos de mercado com mais uma mudança em nosso modelo de negócio: passamos a trabalhar apenas com soluções personalizadas.

15 anos levando a solução certa para a sua frota

Hoje, sem dúvidas, nosso maior diferencial é a capacidade que temos de atender desde demandas mais simples até demandas mais complexas, escolhendo cada dispositivo a dedo e configurando o sistema de telemetria de maneira exclusiva e personalizada para cada operação.

Caminhamos lado a lado com os maiores fornecedores do mercado mundial, mantendo parcerias sólidas e exponenciais, o que nos permitiu acompanhar as fases analisadas aqui e oferecer as mais novas tecnologias do mercado com opções de alta qualidade. Estar junto dos grandes players também nos ajudou a criar uma base de conhecimento e formar uma equipe analítica, que interpreta a demanda do cliente e monta a solução certa para o seu desafio.

Qual é a solução certa para a sua frota?

Quando fizemos essa pergunta para alguns dos clientes que se destacaram nos resultados obtidos com o uso das nossas soluções, conseguimos perceber como a personalização das soluções é importante.

Para Elenor Bettega, responsável pela frota da Hera Comércio de Alimentos, a Rastreasul entrega a solução certa, porque é a única que consegue oferecer um sistema de roteirização integrado a um sensor de temperatura: “essas soluções são fundamentais para a operação e hoje a Rastreasul fornece isso com um bom custo benefício!”

Carlos Ponti, responsável pela frota da Rio do Sul Serviço e Transporte, também destaca a possibilidade de integrar diversas soluções em um só lugar: “as variedades de modais que a Rastreasul possui, possibilitam a adequação correta dos equipamentos visando o melhor custo-benefício, sem falar na plataforma, completa e moderna, com a possibilidade de customização, fornecendo uma ferramenta de fácil adequação para gestão completa da frota.”

A importância da telemetria veicular na gestão de frotas

Aqui vai um exemplo simples: imagine como seria utilizar o Windows 11 no ENIAC, o primeiro computador do mundo.… É assim que é gerenciar uma frota atualmente sem o uso da telemetria veicular. Os veículos evoluíram, as demandas exigem agilidade e as operações são simultâneas e cada vez mais complexas, é impossível utilizar os mesmos métodos de gestão que a Butterfield Overland Mail Company utilizava em 1857.

Atualmente existem soluções telemáticas que permitem controlar manutenções, consumo de combustível, rotas utilizadas, modo de condução dos motoristas e muito mais. É através do uso da telemetria veicular que a empresa consegue otimizar e reduzir os custos da operação, implementar práticas sustentáveis e aumentar a produtividade da equipe. Bettega ressalta que “saber do veículo é fundamental para a gestão de uma frota, ficar sem a telemetria é um primórdio de aumento de custos!”

Para Carlos, a telemetria veicular é importante porque é com ela que se torna possível “monitorar e controlar o uso e a forma de condução dos veículos, sempre focando na segurança e na qualidade da direção dos condutores.” Ou seja, os sistemas de telemetria não beneficiam apenas os gestores com mais controle sobre os veículos, mas também levam segurança para os motoristas.

Por fim, é essencial destacar que é através da telemetria veicular que se torna possível fazer uma gestão inteligente e baseada em dados, contando com informações precisas sobre o uso dos veículos. Em um mundo que se transforma cada vez mais rápido, trocar a gestão manual pela gestão automatizada é investir no futuro do seu negócio e na satisfação do seu cliente.